Tudo o que agora é importante você saber sobre o infarto. O QUE É O INFARTO? O infarto decorre da oclusão (fechamento) de uma ou mais artérias coronárias pela formação de um coágulo de sangue em cima de uma placa de gordura. Ele ocorre quando a membrana que recobre essa placa sofre uma fissura (fenda), permitindo que o colesterol e outras substâncias sejam expostos ao sangue, que entende aquilo como uma “hemorragia” e tenta bloqueá-la. Forma-se, assim, uma massa de coágulo sobre a placa, obstruindo o vaso por completo e impedindo a passagem do sangue. Com o bloqueio, as células musculares nutridas por essa artéria passam a sofrer com a falta de oxigênio e nutrientes e também pelo acúmulo de substâncias indesejadas, produzidas pelas próprias células. Esse fenômeno levará à morte do músculo cardíaco. OS SINTOMAS: Quem já teve um infarto saberá reconhecê-lo em uma segunda vez, isso porque os sintomas são muito evidentes. Mas quem nunca teve é importante estar alerta para identificar a ocorrência, tomar as medidas necessárias para os primeiros socorros e conhecer os tratamentos possíveis para esse tipo de acometimento. O sintoma mais comum é a dor no centro do peito em aperto, opressão ou queimação comumente associada a intenso suor frio, náusea e vômitos. Porém, nem sempre este quadro está presente, por isso é importante saber que existem outros sintomas relacionados ao infarto a fim de facilitar o reconhecimento do ataque cardíaco, além do diagnóstico e da definição do tratamento. São eles: falta de ar, azia, suor excessivo, dores na mandíbula, no pescoço, nos ombros e nos braços (principalmente no esquerdo) e tontura. A atenção deve ser redobrada para esses sinais do corpo, pois em alguns casos eles começam devagar, vêm e vão, e podem causar complicações se não identificados a tempo. O QUE FAZER: Quanto mais rápido o diagnóstico, maiores as chances do paciente superar o infarto sem grandes sequelas. As três primeiras horas são conhecidas como “Horas de Ouro”, pois quando tratado nesse período as chances de sequelas graves são muito pequenas. Entre a 3ª e a 6ª hora, os resultados também são muito bons. Da 6ª até a 12ª hora, as chances de um resultado ruim aumentam, porém, ainda assim é importante interromper o infarto neste período. E a partir da 12a hora, as chances de sucesso diminuem drasticamente. Quando os sinais forem detectados, a busca por socorro deve ser imediata, mas sem atropelos. Quem presenciar alguém com sintomas sugestivos de infarto em primeiro lugar deve tranquilizar a pessoa transmitindo segurança e conduzind0-a com passos cadenciados até um local fresco e confortável. É necessário transportá-la até o pronto-socorro mais próximo ou, imediatamente, acionar o serviço de resgate SAMU (telefone 192) seguindo as orientações dos profissionais paramédicos. O QUE NÃO FAZER: É importante frisar que não se deve oferecer nenhum medicamento específico porque não há a garantia de que se trata, de fato, de um infarto. Muitas pessoas têm uma ideia errônea de que, por exemplo, o medicamento Isordil interrompe o infarto. Não interrompe e muitas vezes pode até causar complicações. A IMPORTÂNCIA DA AGILIDADE: As chances de desobstrução da artéria entupida são grandes nos serviços de emergência dos hospitais quando o infartado é atendido prontamente por uma equipe médica especializada. As novas tecnologias têm permitido significativa redução da taxa de mortalidade por infarto, isso porque as técnicas são cada vez mais rápidas e precisas. O Hospital Vera Cruz dispõe de rígidos protocolos multidisciplinares para o atendimento imediato do paciente com dor torácica com o objetivo de agilizar o diagnóstico e, diante da confirmação, otimizar o tratamento do infarto do miocárdio minimizando sequelas e evitando ao máximo que o paciente chegue ao óbito. O DIAGNÓSTICO: O diagnóstico seguro só pode ser realizado por um médico. Um leigo pode, facilmente, confundir os sintomas de um infarto. Na dúvida, os sintomas do infarto descritos aqui, ao existirem, são motivos suficientes para procurar socorro médico imediato. A PREVENÇÃO: Muito já se sabe sobre a prevenção do infarto. O tema é amplamente discutido na mídia. Mas, basicamente, os fatores que concorrem e, portanto, podem levar ao infarto são: diabetes, hipertensão, angina, sedentarismo, obesidade, tabagismo, alcoolismo, falta de uma alimentação saudável e índices de colesterol alterados. Tudo isso sem entrarmos no mérito da hereditariedade ou de alguma particularidade do organismo da pessoa em apresentar uma prédisposição ao infarto. Entre os grupos com maiores chances de apresentar um infarto estão: homens com mais de 45 anos e mulheres com mais de 50. Embora em qualquer idade, mesmo que com menor incidência, o indivíduo possa sofrer um ataque. O TRATAMENTO: Cada caso é um caso, mas nos dias de hoje o procedimento mais usado é o cateterismo seguido de angioplastia coronária com stent que fragmenta e “aprisiona” o coágulo contra a parede do vaso junto com a placa de gordura, promovendo o restabelecimento da luz do vaso e do fluxo sanguíneo. Outra possibilidade é a utilização de medicamentos capazes de “dissolver” o coágulo, permitindo que o sangue volte a circular. Na década de 70 - quando os cuidados intensivos ao infarto agudo do miocárdio tiveram início com as unidades coronarianas - a chance de um paciente com infarto morrer era de 30%. Hoje, esse número não passa de 8%, o que demonstra o quanto a medicina, em particular a cardiologia, evoluiu. A ORIENTAÇÃO DO HOSPITAL VERA CRUZ SOBRE O INFARTO: Depois do infarto, vida normal? Tudo vai depender da área, do tamanho e do tempo entre o início dos sintomas e a desobstrução da artéria. Quando o diagnóstico é feito tardiamente, a perda de músculo cardíaco pode ser muito grande, levando ao enfraquecimento do coração como “bomba” e se instalando o quadro de insuficiência cardíaca. A pessoa terá menor capacidade física para realizar trabalhos que antes executava sem dificuldade, podendo, em alguns casos, levar a sérias limitações. Todo paciente que passa por um infarto terá que ter um acompanhamento médico rigoroso para também graduar as capacidades e limitações físicas. Quem trata o problema mais precocemente terá sequelas menores e a vida voltará, após um período de reabilitação, ao seu estágio anterior. Atividades físicas aeróbicas são fortemente recomendadas para esses pacientes, porém, sempre sob orientação médica. Os medicamentos são aliados no tratamento da aterosclerose, doença progressiva e, por enquanto, sem cura. O ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina) tem a função de “refinar” o sangue, tornando-o menos suscetível à formação de coágulos plaquetários. Já as estatinas são medicamentos redutores de colesterol. Mesmo que o colesterol esteja dentro da normalidade, as estatinas reduzem a chance de morte naqueles que tiveram um infarto. Para quem tem hipertensão, os anti-hipertensivos e para os diabéticos, os antidiabéticos. A melhor prevenção é usar o bom senso para, ao ler tudo o que foi explicado aqui, fazer consultas periódicas ao seu cardiologista, levando em conta os fatores de risco e a idade. Uma pessoa que sobrevive a um infarto tem sua expectativa de vida reduzida em 9,2 anos em média. Portanto, cuidar do coração significa viver mais e melhor.
O diagnóstico ágil é fator determinante para que o paciente não tenha sequelas. O QUE É AVC? O AVC – Acidente Vascular Cerebral –, conhecido também como derrame cerebral, ocorre quando uma das artérias do cérebro sofre oclusão, ou seja, a região que deveria ser irrigada entra em processo de anóxia (ausência de oxigênio no sangue arterial). Com a falta oxigênio, muitas células morrem, ocasionando a morte dos neurônios. Essa é uma característica do acidente vascular cerebral isquêmico. Existe também outro grupo de acidente vascular cerebral, denominado hemorrágico, que acontece quando uma artéria se rompe e o sangue escoado origina um hematoma ou coágulo. OS SINTOMAS: As manifestações do AVC são muito variadas e os sintomas surgem repentinamente. Uma vez sabendo quais são, dá para identificar o perigo iminente. O mais comum é a alteração motora, enfraquecimento, adormecimento e paralisação de braço ou perna de um lado do corpo e perda de força na face, o que pode causar desvio da boca para um lado. É provável que o paciente sinta fraqueza muscular, falta de coordenação ao andar ou mesmo queda, alterações da visão ou a perda total da visão de um dos olhos e alterações na fala, percebidas pela dificuldade de articulação ou de expressão. Podem ocorrer, ou não, dor de cabeça, vômito ou perda de consciência. Esses sintomas são mais comuns nos quadros hemorrágicos que nos isquêmicos. O QUE FAZER: A prevenção é a primeira atitude a ser tomada. Diante da menor suspeita do distúrbio, é imprescindível buscar ajuda médica especializada, que confirmará o diagnóstico e implementará as ações necessárias. Quem presenciar alguém com sintomas de AVC precisa verificar se a pessoa está consciente e acionar o serviço de resgate imediatamente. No caso de convulsão, a crise pode durar segundos ou minutos. O importante é evitar que a pessoa bata a cabeça. Para isso, é preciso usar um apoio como um pano ou uma blusa. Quando a convulsão parar, a cabeça deve ser colocada de lado para que a vítima respire melhor. Perceber que está acontecendo um AVC é fundamental, porque cada minuto sem tratamento significa a morte de muitos neurônios e das conexões entre eles, o que origina sequelas. A IMPORTÂNCIA DA AGILIDADE: Todo AVC é uma emergência médica. Portanto, assim que chegar com a vítima ao hospital, avise que se trata de uma suspeita de derrame cerebral. O tratamento do AVC exige agilidade no diagnóstico. Além do atendimento pelo socorrista, o paciente deverá ser avaliado pelo neurologista e realizar exames de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética de crânio). Para algumas categorias de AVC, o prazo de tratamento é muito curto, às vezes, de algumas horas. O DIAGNÓSTICO: As chances da pessoa vítima de um derrame cerebral sair ilesa são grandes, pois os medicamentos e tratamentos estão cada vez mais eficientes. Como informação auxiliar, especialistas recomendam reconhecer os sinais, sintomas e saber o horário exato que eles começaram. O primeiro atendimento e diagnóstico ágeis ainda são fatores determinantes para que não haja sequelas ou possível óbito. A PREVENÇÃO: A hipertensão arterial é a principal causa de AVC, seguida pelo diabetes, tabagismo, obesidade, sedentarismo e consumo excessivo de álcool. Ao manter uma alimentação balanceada e hábitos saudáveis, como uma caminhada diária, a cessação do fumo e do consumo de álcool, já é possível diminuir o risco de um AVC. Para completar a prevenção, é preciso controlar rigorosamente a hipertensão arterial e o nível de colesterol. O TRATAMENTO: O tratamento e a reabilitação do paciente irão depender das particularidades que envolvem cada caso. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar: fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.
O QUE SÃO VITAMINAS? As vitaminas são compostos orgânicos presentes nos alimentos e indispensáveis para o funcionamento normal do nosso organismo. São essenciais para o crescimento e a reparação dos tecidos, vitais para o funcionamento dos órgãos e a produção das reações metabólicas específicas no meio celular. Além de pertencerem a um grupo de nutrientes orgânicos que promovem o bem-estar físico e mental, as vitaminas são fundamentais para que as pessoas possam manter o funcionamento normal e adequado do seu corpo por meio de uma alimentação balanceada. E, assim, suprir o organismo de todas as vitaminas necessárias para a saúde, de acordo com a forma de vida de cada um. CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE AS VITAMINAS: SUAS PROPRIEDADES, O QUE OCORRE NA CARÊNCIA E ONDE ELAS SE ENCONTRAM NA NATUREZA. VITAMINA C (hidrossolúvel): A vitamina C é essencial para a defesa do organismo, ajuda no combate às infecções e auxilia na formação dos tecidos, pois participa da constituição da parede celular de todas as células do corpo, como ossos, dentes e cartilagens. Também é muito importante no combate às hemorragias e no fortalecimento do sistema imunológico, pois auxilia na absorção do ferro. Os seres humanos não fabricam vitamina C. Então devemos ingerir diariamente alimentos ricos nessa vitamina. Por se tratar de uma vitamina antioxidante, tem a capacidade de proteger o organismo dos danos provocados pelo estresse oxidativo, ou seja, do excesso de radicais livres no organismo. Esse efeito em nosso corpo pode causar danos à nossa saúde, como a perda de elasticidade da pele, doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, arteriosclerose, lentidão mental, mal de Parkinson e mal de Alzheimer. Não é recomendado picar alimentos que contenham a vitamina C se não forem consumidos imediatamente, pois, em contato com o ar e a luz, esses oxidam, destruindo a propriedade vitamínica. A perda desta vitamina também ocorre ao cozinhar esses alimentos. Portanto, as verduras e os legumes ricos em vitamina C devem ser consumidos preferencialmente crus. CARÊNCIA DE VITAMINA C: A falta da vitamina C leva ao escorbuto, caracterizado pelo enfraquecimento geral, hemorragia, hálito fétido, sangramento das membranas gengivais e mucosas. Outros sintomas são feridas na pele, predisposição à gripe, bronquite e pneumonia. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA C: Frutas cítricas, como acerola, kiwi, laranja, limão, abacaxi, maracujá, caju, goiaba, manga, uva, tangerina, morango, mamão papaia, pimentão, rúcula, alho, cebola, repolho, espinafre, agrião, alface, cheiro-verde e salsinha. VITAMINA B1 (Tiamina) (hidrossolúvel): A vitamina B1 desempenha um importante papel no sistema nervoso, no sistema circulatório, nos músculos e no coração. Previne o envelhecimento, melhora a função cerebral, combate a depressão, a fadiga, além de auxiliar as células no metabolismo da glicose. CARÊNCIA DE VITAMINA B1: Pessoas com deficiência dessa vitamina apresentam cansaço, inapetência, perda de apetite e consequente perda de peso, insônia, irritabilidade, formigamento, prisão de ventre ou inchaço, confusão mental e fraqueza muscular. Em casos mais graves pode haver comprometimento do coração, lesão cerebral potencialmente irreversível, síndrome de Wernicke-Korsakoff e beribéri. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B1: Alface-romana, espinafre, berinjela, cogumelo, feijão, nozes, atum, carne bovina e de aves, grãos de cereais integrais, como flocos de aveia, semente de girassol, linhaça, e levedura de cerveja. VITAMINA B2 (Riboflavina) (hidrossolúvel): A Riboflavina é uma substância determinante para o crescimento, para o sistema respiratório, para os processos oxidativos e para a eliminação de radicais livres no organismo. Previne catarata, ajuda na reparação e manutenção da pele e na produção do hormônio adrenalina. A vitamina B2 é importante também para a formação de células vermelhas no sangue e anticorpos. CARÊNCIA DE VITAMINA B2: A carência dessa vitamina provoca inflamações na boca, cansaço, sensibilidade visual, falta de energia, anemia, coceira e descamação da pele. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B2: Couve, brócolis, espinafre, repolho, agrião, ervilha, grãos integrais, soja, semente de girassol, ovo, leite e carnes. VITAMINA B3 (Nicotinamida) (hidrossolúvel): Essa vitamina está diretamente ligada à produção dos hormônios: estrogênio, progesterona, testosterona e insulina. Ela é importante no transporte de hidrogênio intracelular e é um dos nutrientes essenciais na geração de energia pelo organismo. Auxilia no funcionamento do cérebro, no bom humor, na saúde da pele, no sistema nervoso, no sistema imunológico e no sistema digestivo. Reduz triglicérides, colesterol, regula o açúcar no sangue e protege o corpo contra poluentes e toxinas. CARÊNCIA DE VITAMINA B3: A deficiência dessa vitamina provoca diarreia, falta de apetite, emagrecimento, fadiga, insônia, irritabilidade, depressão nervosa e dermatite. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B3: Levedura, carnes magras de bovinos e de aves, fígado, leite, cogumelos, castanha-do-pará, gema de ovo, cereais integrais, farelo de arroz, farelo de trigo, brócolis, espinafre, aspargo, cenoura, batata-doce, frutas secas, tomate e abacate. VITAMINA B5 (Ácido Pantotênico) (hidrossolúvel): A vitamina B5 é indispensável para todas as células do nosso corpo. Ajuda na formação de células vermelhas, na desintoxicação química e na construção de anticorpos, melhorando assim a imunidade. Previne o desgaste das cartilagens, além de reduzir colesterol e triglicérides. Auxilia na conversão das proteínas, açúcares e gorduras em energia e nas disfunções hormonais. CARÊNCIA DE VITAMINA B5: A carência dessa vitamina provoca insônia, cãibras nas pernas, sensação de ardência nos pés, doenças neurológicas, baixa produção de anticorpos e fadiga. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B5: Carne bovina e de aves, fígado, salmão, ovo, leite e derivados, ovário de peixes de água fria, geleia real, grãos integrais, lentilha, amendoim, levedura, brócolis, abacate e batata-doce. VITAMINA B6 (Piridoxina) (hidrossolúvel): Essa vitamina exerce um papel importante, pois reduz o risco de doenças cardíacas, ajuda na manutenção do sistema nervoso central e imunológico, previne anemia, aterosclerose e câncer. Atua também na redução de espasmos musculares e do colesterol, alivia sintomas da menopausa, enxaquecas e náuseas, é bom para a pele e melhora a visão. CARÊNCIA DE VITAMINA B6: A carência dessa vitamina pode provocar anemia, distúrbios nervosos (neuropatia), dermatite, fissuras nas laterais dos lábios, adormecimento e formigamento das mãos e dos pés. Em gestantes, a deficiência severa pode comprometer a capacidade mental do bebê. Sua falta pode causar convulsões em crianças pequenas e confusão mental nos adultos. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B6: Alimentos de origem animal (ave, peixe, carne de porco, vísceras, ovo e leite), cereais integrais, semente de girassol, soja, amendoim, feijão, banana, tomate, abacate, espinafre, aveia, gérmen de trigo, levedo de cerveja, nozes e batata-inglesa. VITAMINA B7/B8 (Biotina) (hidrossolúvel): Atua no sistema nervoso como um sedativo natural. Promove o crescimento celular, a produção de ácidos graxos e a redução de açúcar no sangue. A vitamina B7/B8 alivia dores musculares e fortalece a pele, as unhas e os cabelos, prevenindo a calvície. CARÊNCIA DE VITAMINA B7/B8: A falta dessa vitamina pode causar dermatite, furúnculos, calvície, unhas quebradiças, conjuntivite, inflamações, perda de apetite, fraqueza, dores musculares, enjoos, fadiga, alucinações, níveis elevados de colesterol e anemia. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B7/B8: Levedura de cerveja, carne de aves, fígado, rins, gema de ovo, leite, iogurte, queijo, cogumelo, espinafre, couve-flor, ervilha, avelã, gérmen de trigo, laranja, melão, nozes e arroz integral. VITAMINA B9 (Ácido Fólico) (hidrossolúvel): A vitamina B9 é responsável pela manutenção dos sistemas imunológico, circulatório e nervoso. Atua na formação de proteínas e hemoglobina, prevenindo a anemia. É essencial na síntese de DNA, promove a saúde dos cabelos e da pele, ajuda a combater o primeiro infarto, câncer de mama e de cólon, além de diminuir o risco de aterosclerose (formação de placas de gorduras nas artérias). CARÊNCIA DE VITAMINA B9: A carência da vitamina B9 causa insônia, ulcerações na cavidade oral, anorexia, apatia, anemia, dificuldade de memorização, cefaleia, distúrbios digestivos, cansaço, falta de ar, problemas de crescimento e fraqueza. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B9: Carne, peixe, fígado, rins, levedura de cerveja, vegetais de folhas verdes, couve-flor, cereais integrais, leguminosas, amendoim e milho. VITAMINA B11 (Carnitina) (hidrossolúvel): Essa vitamina auxilia no crescimento e desenvolvimento do corpo, atua na manutenção do sistema nervoso e reduz os níveis de triglicérides e colesterol. Age levando as gorduras para dentro das células, produzindo energia, o que aumenta o consumo de gorduras e, dessa forma, proporciona uma função protetora do fígado. CARÊNCIA DE VITAMINA B11: A falta dessa vitamina pode causar cansaço, fraqueza muscular, confusão mental, manifestações cardíacas e insuficiência renal, que pode evoluir para lesão das células tubulares renais. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B11: Carne, peixe e laticínios. VITAMINA B12 (Cobalamina) (hidrossolúvel): A vitamina B12 é importante para a formação do DNA, ajuda no crescimento e desenvolvimento do corpo e na saúde da pele. Seu consumo auxilia na síntese das células nervosas e na formação, integridade e maturação das células vermelhas. CARÊNCIA DE VITAMINA B12: A deficiência dessa vitamina pode causar anemias diversas, alteração neurológica, afta na boca, fadiga, fraqueza, constipação, perda de apetite, perda de peso, dificuldade de concentração, falha de memória, formigamento nas pernas, queimação na sola dos pés, dificuldade para andar, pele amarelada (icterícia), língua inchada e inflamada. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA B12: Fígado, rins, carne de porco, peixes de água fria (truta, salmão e atum), ostra, ovo, leite, queijo, manteiga e soja. VITAMINA A (lipossolúvel): A vitamina A é importante para a saúde da visão, dos cabelos, do sistema imunológico e da pele, pois auxilia na cicatrização, na textura dos ossos e na formação de colágeno. Ela é responsável pelo bom funcionamento de todos os tecidos do nosso corpo e, por ser uma vitamina antioxidante, ajuda na eliminação de radicais livres. CARÊNCIA DE VITAMINA A: Pode levar à ceratoconjuntivite ou a ulcerações nas córneas, que podem evoluir para necroses. Contribui para a formação de pele seca, unhas quebradiças e queda de cabelo. A falta dessa vitamina pode causar cegueira noturna. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA A: Beterraba, cenoura, batata-doce, fígado, rim, ovos, couve, espinafre, mamão e manga. VITAMINA D (lipossolúvel): A vitamina D é sintetizada no organismo através da exposição à luz solar. Ela é essencial para a saúde, pois facilita a absorção do cálcio, que influencia na formação e na firmeza dos ossos e dos dentes. Além disso, é obrigatória para a produção de insulina e manutenção do sistema imunológico, sendo funcional para o tratamento de doenças autoimunes. CARÊNCIA DE VITAMINA D: A falta dela aumenta o risco de problemas cardíacos, osteoporose, câncer, gripe, resfriado e doenças autoimunes como a esclerose múltipla. Em mulheres grávidas aumenta o risco de aborto, favorece a pré-eclâmpsia e eleva as chances da criança ser portadora de Transtorno Autista. Para evitar a carência da vitamina D, é importante se expor ao sol de 15 a 20 minutos por dia com braços e pernas descobertos. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA D: Peixe (atum, salmão e sardinha), óleo de fígado de bacalhau, manteiga, nata, gema de ovo, carne bovina e fígado de vitela. VITAMINA E (lipossolúvel): A vitamina E funciona como um antioxidante, combate os radicais livres e reduz os riscos de doenças cardiovasculares e cerebrais como a arteriosclerose, condição degenerativa de endurecimento e espessamento das paredes arteriais que costuma provocar aumento da pressão arterial. Melhora a circulação sanguínea e o tempo de coagulação, reduzindo a possibilidade de doenças como câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e catarata. Já para as gestantes, previne a pré-eclâmpsia. CARÊNCIA DE VITAMINA E: A deficiência dessa vitamina leva às alterações neurológicas, como a diminuição dos reflexos, da sensibilidade vibratória e do tempo de coagulação sanguínea, além de dificuldades visuais, doenças cardíacas, câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e catarata. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA E: Verduras: alface, salsa, agrião, espinafre e couve; Oleaginosas: amêndoas, nozes, amendoim, avelã, castanha-do-pará e pistache; Óleos vegetais: óleos de cártamo, algodão, milho, soja, semente de açafrão e azeite de dendê; Demais fontes: ovos, gérmen de trigo, semente de girassol, soja, banana, manteiga, carnes, gergelim e linhaça. VITAMINA K (lipossolúvel): A vitamina K faz parte do processo de coagulação sanguínea. Ela auxilia na transformação das proteínas em substâncias que contribuem para a coagulação correta do sangue, proporcionando uma melhor cicatrização. Além de ajudar na fixação do cálcio nos ossos, auxilia na construção e na manutenção da estrutura de ossos e dentes. CARÊNCIA DE VITAMINA K: A falta de vitamina K causa alteração na coagulação sanguínea, ou seja, sangramento difícil de estancar, que pode levar a uma hemorragia. Esse sangramento pode ocorrer através da pele, do nariz, por uma pequena ferida ou, o mais grave, no estômago. Também é possível ocorrer presença de sangue na urina ou nas fezes. O uso de medicamentos anticoagulantes pode, da mesma forma, acarretar a deficiência de vitamina K. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA K: Couve, couve-de-bruxelas, brócolis, salsa, espinafre, couve-flor, acelga, alface, cenoura, aspargo, pepino, ovo, farelo de trigo, soja e óleo de canola. A ORIENTAÇÃO DO HOSPITAL VERA CRUZ SOBRE AS VITAMINAS: Existem duas categorias de vitaminas: as hidrossolúveis e as lipossolúveis, que se classificam de acordo com a substância que as dissolve. As vitaminas lipossolúveis são substâncias orgânicas solúveis em gordura. Essas vitaminas não são facilmente eliminadas pelo organismo e, por isso, tendem a se acumular, provocando intoxicação se ingeridas em excesso. As vitaminas hidrossolúveis são substâncias orgânicas solúveis em água. Esse tipo de vitamina não é armazenado pelo organismo em grandes quantidades. Em um pequeno espaço de tempo, essas são eliminadas pela urina. Por essa razão, devem ser ingeridas diariamente através da alimentação. SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS SÃO INDICADOS? Todas as vitaminas que necessitamos se encontram disponíveis na natureza, ou seja, nos alimentos. Por isso, a importância de se manter uma alimentação balanceada. Se, nas refeições, damos prioridade para porções adequadas de frutas, legumes, hortaliças, carnes, grãos, dificilmente nosso organismo necessitará de complementos encontrados nas farmácias. Muitas vezes, o excesso de vitaminas obtido por comprimidos ou líquidos industrializados favorece o aparecimento de efeitos colaterais. Esses efeitos podem comprometer perigosa e definitivamente órgãos vitais do nosso corpo, como fígado, rins e coração. A análise contempla idade, histórico familiar de saúde, nível de stress, profissão, qualidade de vida (alimentação, sono, recreação), estado emocional e vícios. IMPORTANTE: também no campo das vitaminas, a automedicação é um perigo e só médicos ou nutricionistas poderão indicar o melhor complemento vitamínico, se for o caso. E cada caso é um caso.
Onde a beleza se manifesta? Em cada olhar, expressão ou gesto uma singela perfeição revela o que existe de mais belo: a vida. Os olhos são evidência da singularidade que cada mulher carrega dentro de si mesma. Entre força e delicadeza, a beleza ultrapassa limites expressando sutilmente detalhes que só podem ser vistos com sensibilidade... Para enaltecer a beleza feminina em toda sua complexidade, o Vera Cruz Oncologia realizou a campanha Mulheres da Minha Vida. Durante uma semana inteira de outubro nossas pacientes receberam cuidados estéticos e mimos para fortalecer a autoestima. Como parte da programação contamos com sessões de cuidado e maquiagem com a Alessandra Pedrogan, consultora da Mary Kay; música ao vivo com Antônio Montone durante as medicações; sorteio de kits de maquiagem realizado por Alda Ruiz Cabelo e Cortes de cabelo para repaginar o visual com Alex Viana; além de geladinho gourmet da Top Gelado e cupcakes da Elenita Martins Doce. Aproveitando o mês de conscientização e prevenção ao diagnóstico do câncer de mama, nossas pacientes em tratamento também foram convidadas a participar de um ensaio fotográfico ao lado de uma mulher especial em suas vidas. Para eternizar esse lindo momento, contamos com o apoio de Juvillamakeup e Maysa Sena photovideo. O resultado você confere a seguir! E lembre-se: A prevenção é o primeiro passo do combate ao câncer de mama!