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O Vera Cruz Hospital e o Vera Cruz Casa de Saúde receberam esse mês a Certificação com Excelência em Boas Práticas Preventivas para o Enfrentamento do Coronavírus, em reconhecimento por suas condutas no enfrentamento do novo coronavírus, atestando, assim, que a instituição possui ambiente seguro e segue padrões nacionais e internacionais estabelecidos em manuais da certificação. De acordo com a gerente de Qualidade e Segurança do Paciente, Claudia Maria Figueiredo Matias, o Selo em nível de excelência constata e valida a adoção de boas práticas, fluxos e protocolos específicos para oferecer ambiente seguro a todos os pacientes, acompanhantes e pessoas que passam em nossos hospitais, assim como também aos nossos profissionais e prestadores de serviços. Para conceder o selo Covid Free Excelente, o Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) realizou um minucioso processo de análise dos hospitais Vera Cruz e Vera Cruz Casa de Saúde, que compreendeu duas etapas: diagnóstico e certificação. Foram avaliados 115 itens, em diversos setores, todos em conformidade com o que preconiza o Manual de Boas Práticas Preventivas para o Enfrentamento do Coronavírus, desenvolvido pelo Comitê Científico do IBES, composto por profissionais especializados no sistema de saúde, baseado em referências científicas mundiais adaptadas à realidade brasileira, explica a enfermeira de Qualidade de Segurança do Paciente, Beatriz Kaori Fujimoto. Entre muitos itens, foram avaliados distanciamento físico, higiene e limpeza, equipamentos de proteção, monitoramento de saúde, deveres e direitos dos colaboradores, treinamentos, comunicação e planos de emergência. A certificação é mais uma forma de levar confiança a todos aqueles que terão contato com o ambiente hospitalar, fazendo com que se sintam acolhidos e protegidos nas dependências das nossas unidades. Nós, do Vera Cruz Casa de Saúde, vivenciamos, diariamente, a batalha contra a Covid-19, por isso, esse certificado veio para validar o nosso trabalho, empenho e dedicação. Todas as nossas ações de melhorias foram planejadas para oferecer o melhor atendimento aos pacientes e seus familiares e aos nossos profissionais. Estamos muito contentes, já que essa também é a primeira certificação da instituição desde que o Vera Cruz assumiu a unidade, comemora Ludmila Ester Miranda Soares, enfermeira de Qualidade e Segurança do Paciente.
O acretismo placentário é uma condição caracterizada pela invasão anormal do tecido placentário além da camada superficial interna do útero, chamada decídua. Esta condição está fortemente associada ao antecedente de cesáreas prévias e à inserção baixa da placenta, chamada placenta prévia. Quanto maior o número de cesáreas prévias, maior o risco de placenta prévia e consequentemente maior o risco de acretismo placentário. Com o aumento do número de cesáreas realizadas, a incidência de acretismo aumentou mais de 20 vezes nos últimos anos e hoje está em torno de uma a cada 2.500 partos. A profundidade da invasão da parede uterina caracteriza a gravidade da doença, sendo a placenta acreta ou acreta vera aquela que se insere profundamente na decídua, a placenta increta a que se insere na musculatura uterina (miométrio) e a placenta percreta a que atravessa a musculatura e se insere na camada mais externa chamada serosa ou até mesmo invade os órgãos adjacentes, o mais comum sendo a bexiga. O acretismo está associado a graves hemorragias no momento do parto, em particular se houver esforços para tentar retirar a placenta. Como o fluxo sanguíneo que chega ao útero é de cerca de meio litro por minuto, o volume de sangue perdido é imenso e muito rápido, o que pode levar a paciente ao choque e até mesmo ao óbito. Portanto, suspeitar do diagnóstico antes do parto é fundamental. Mulheres com cesáreas anteriores e placenta prévia devem ser investigadas pela ultrassonografia pré-natal, com profissional experiente. O diagnóstico ultrassonográfico, complementado pela ressonância magnética, antes do parto, permite que a gestante seja encaminhada a um centro especializado no tratamento cirúrgico desta grave condição. O Instituto de Medicina Materno-Fetal, em parceria com o Hospital Vera Cruz, possui um time especializado, chefiado pelo Dr. Marcelo Luís Nomura com experiência nas cirurgias do acretismo placentário, envolvendo uma equipe multidisciplinar, composta por um especialista em medicina materno-fetal (Dr. Marcelo Luís Nomura), um ultrassonografista (Dr. Kleber Cursino de Andrade), um cirurgião vascular (Dr. Lucas Marcelo Dias Freire), um cirurgião oncológico (Dr. Carlos Eduardo Godoy Junior), um radiologista (Dr. Marcos Marins), um urologista (Dr. Sandro Mendonça de Faria), um anestesista (Dr. Gabriel José Redondano de Oliveira) e uma psicóloga (Dra. Carolina Machado de Godoy). Mais recentemente, tem sido proposta a embolização seletiva das artérias uterinas, procedimento realizado pelo cirurgião especializado em cirurgia endovascular, que tem mudado o prognóstico e os resultados cirúrgicos, prevenindo com eficácia as hemorragias severas e reduzindo as complicações maternas substancialmente. Recentemente, a primeira cirurgia desse tipo em hospital privado na cidade de Campinas foi realizada pela equipe do Instituto de Medicina Materno-Fetal no Hospital Vera Cruz, com excelente resultado e mãe e bebê saudáveis em casa. Dr. Marcelo Luís Nomura Instituto de Medicina Materno-Fetal www.immf.med.br Os textos publicados no website do Hospital Vera Cruz são devidamente assinados e seu autor assume a total e plena responsabilidade pelo conteúdo e fontes de informação. O Hospital Vera Cruz não entra no mérito das matérias assinadas e este website é apenas e tão somente um veículo de comunicação. Matérias assinadas, portanto, não refletem necessariamente a opinião do hospital. 1. Angiografia digital da artéria ilíaca interna e uterina esquerda pré-embolização 2. Angiografia digital da artéria ilíaca interna e uterina direita pré-embolização 3. Angiografia digital da artéria ilíaca interna e uterina esquerda pós-embolização com balão 4. Angiografia digital da artéria ilíaca interna e uterina esquerda pós-embolização com balão 5. Ressonância magnética da pélvis, corte sagital, demonstrando área de invasão da parede uterina e abdominal (seta) 6. Ressonância magnética da pélvis, corte axial, demonstrando área de invasão da parede abdominal (seta) 7. Ultrassonografia com Doppler mostrando componente vascular placentário invadindo a parede uterina e abdominal