Conjuntivite no verão? Há maneiras de se proteger! - Blog - Hospital Vera Cruz

26/12/2023

Conjuntivite no verão? Há maneiras de se proteger!

Conheça os sinais, os sintomas e a prevenção de uma das ‘doenças do verão’ mais prevalentes nos meses de férias: a conjuntivite!

Hospital Vera Cruz - Blog - Capa - Como se proteger da conjuntivite no verao

 

Nesses meses de calor, alta umidade e de férias, algumas doenças tornam-se extremamente comuns. São as chamadas “doenças do verão”, e dentre elas umas das mais frequentes é a conjuntivite.

Você sabe o que exatamente é a conjuntivite? Quais são as causas e os sintomas? O quão perigosa ela é? E o que fazer para se proteger? Preparamos um guia rápido com todas estas informações! Acompanhe.

 

O que é a conjuntivite?

Para entender a conjuntivite, precisamos lembrar que o olho possui uma camada bem fininha, membranosa e transparente, que recobre tanto a parte interior das pálpebras quanto a parte branca do globo ocular, chamada de conjuntiva.

Para deixar claro: a conjuntiva recobre toda a superfície externa dos olhos exceto a córnea, por isso dizemos que ela está presente apenas sobre “a parte branca”!

Além de ser uma barreira de proteção contra corpos estranhos, a conjuntiva também permite que o olho se movimente sob as pálpebras, sem que haja ‘atrito’ entre as partes.

A conjuntiva é uma parte ‘viva’ do corpo, ou seja, apesar de ser transparente, ela possui microvasos sanguíneos que levam nutrientes à membrana. Quando ocorre alguma lesão ou infecção na região, esses microvasos podem ficar mais aparentes. Como a conjuntiva recobre a parte branca dos olhos, quando há infecção e os vasos sanguíneos ficam mais visíveis, o olho acaba ganhando uma coloração mais avermelhada.

Explicamos tudo isso para que você entenda algumas características das conjuntivites. A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva. Nesses casos, portanto, os olhos ficam vermelhos por causa dos vasos sanguíneos mais aparentes da conjuntiva. Ao mesmo tempo, apesar dessa infecção, raramente a visão é comprometida, uma vez que a conjuntiva recobre apenas a parte branca dos olhos (e não a córnea)!

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A conjuntivite pode ser causada por vírus (forma mais comum), por bactérias (forma mais grave e que exige tratamentos mais complexos) ou por alergias/irritações (o cloro é um dos agentes irritantes que mais costumam causar conjuntivites).

No caso de infecção viral, é comum os sintomas surgirem primeiro em um dos olhos e depois passarem para o segundo. Eles incluem lacrimejamento constante e em alta intensidade.

No caso das infecções bacterianas, o principal diferencial é a presença de secreções bem amareladas (ou até mesmo esverdeadas) na região do olho. É mais comum afetar apenas um dos olhos do que ambos.

Nos casos de infecção por vírus e bactérias, a transmissão se dá pelo contato com fluidos dos olhos das pessoas afetadas – o que é muito fácil de ocorrer, já que a doença causa intensa coceira e irritação, o que gera um contato constante ente mãos e olhos.

No verão, superfícies contaminadas ou até mesmo a água do mar ou da piscina que entrou em contato com olhos com conjuntivite podem transmitir a doença!

 

Sinais e sintomas da conjuntivite

  • Um ou ambos os olhos vermelhos
  • Inchaço nos olhos
  • Ardência
  • Coceira nos olhos
  • Sensação de ‘corpo estranho’ (tipo ‘areia’) no olho
  • Lacrimejamento
  • Maior sensibilidade à luz
  • Pode ou não haver presença de secreção (característica das conjuntivites bacterianas)
  • Pode ou não haver formação de ‘crostas’ na região dos olhos (bastante comuns e perceptíveis ao acordar)

 

A conjuntivite é perigosa?

A conjuntivite exige tratamento rápido, a fim de evitar a piora nos sintomas e a transmissão para outras pessoas. Como esses sintomas são bem desagradáveis, é comum a pessoa afetada procurar ajuda médica com rapidez.

Apesar de representar um risco baixo à saúde ocular no longo prazo, a conjuntivite é uma das doenças mais facilmente transmissíveis que há – alguns estudos apontam que é mais fácil passar conjuntivite a outra pessoa do que a gripe! Por isso, quanto antes os tratamentos forem iniciados, melhor para a pessoa afetada e para todos ao seu redor.

 

O que fazer para evitar a conjuntivite

A principal orientação é manter a conjuntiva limpa e protegida – e isso inclui cuidados adicionais com os olhos durante o verão, período em que eles costumam estar ‘sob ataque’ do sol forte, de areia, do cloro, de protetor solar e de demais itens que podem acabar causando irritações! Além disso, é sempre bom lembrar de:

 

  • Manter a higiene, lavando rosto e olhos com frequência.
  • Lembra-se da época da pandemia, quando todo mundo tomavam o maior cuidado para não coçar os olhos ou levar as mãos sujas ao rosto? Essas mesmas dicas se mantêm para maior proteção contra a conjuntivite! Além de evitar tocar nos olhos, lembre-se de lavar as mãos com frequência.
  • Utilizar óculos de mergulho para entrar na água.
  • Se estiver na praia ou em locais com muita poeira, proteja os olhos de irritações utilizando óculos.
  • Prestar atenção às pessoas ao seu redor. Quando se está na praia ou na piscina, é normal vermos pessoas com os olhos vermelhos, por causa do cloro. Mas se essa vermelhidão não passar ou os olhos tiverem aspectos inchados ou com secreções, avise-a da possibilidade de conjuntivite e não compartilhe itens pessoais com ela – lembre-se que a infecção é facilmente transmissível.
  • Se você utiliza lentes de contato, capriche na higienização diária durante o verão e troque-as com regularidade.
  • Caso esteja com conjuntivite, troque a fronha o maior número de vezes que puder – até mesmo todos os dias, se for possível – a fim de reduzir o impacto viral ou bacteriano em sua própria saúde.

 

Com essas dicas, você estará mais protegido ao longo dessa época de férias e poderá curtir o verão sem vermelhidão nos olhos!

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18 de junho

Nossos hospitais foram certificados com o selo de Excelência em boas práticas no enfrentamento da Covid-19

O Vera Cruz Hospital e o Vera Cruz Casa de Saúde receberam esse mês a Certificação com Excelência em Boas Práticas Preventivas para o Enfrentamento do Coronavírus, em reconhecimento por suas condutas no enfrentamento do novo coronavírus, atestando, assim, que a instituição possui ambiente seguro e segue padrões nacionais e internacionais estabelecidos em manuais da certificação. De acordo com a gerente de Qualidade e Segurança do Paciente, Claudia Maria Figueiredo Matias, o Selo em nível de excelência constata e valida a adoção de boas práticas, fluxos e protocolos específicos para oferecer ambiente seguro a todos os pacientes, acompanhantes e pessoas que passam em nossos hospitais, assim como também aos nossos profissionais e prestadores de serviços. Para conceder o selo Covid Free Excelente, o Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) realizou um minucioso processo de análise dos hospitais Vera Cruz e Vera Cruz Casa de Saúde, que compreendeu duas etapas: diagnóstico e certificação. Foram avaliados 115 itens, em diversos setores, todos em conformidade com o que preconiza o Manual de Boas Práticas Preventivas para o Enfrentamento do Coronavírus, desenvolvido pelo Comitê Científico do IBES, composto por profissionais especializados no sistema de saúde, baseado em referências científicas mundiais adaptadas à realidade brasileira, explica a enfermeira de Qualidade de Segurança do Paciente, Beatriz Kaori Fujimoto. Entre muitos itens, foram avaliados distanciamento físico, higiene e limpeza, equipamentos de proteção, monitoramento de saúde, deveres e direitos dos colaboradores, treinamentos, comunicação e planos de emergência. A certificação é mais uma forma de levar confiança a todos aqueles que terão contato com o ambiente hospitalar, fazendo com que se sintam acolhidos e protegidos nas dependências das nossas unidades. Nós, do Vera Cruz Casa de Saúde, vivenciamos, diariamente, a batalha contra a Covid-19, por isso, esse certificado veio para validar o nosso trabalho, empenho e dedicação. Todas as nossas ações de melhorias foram planejadas para oferecer o melhor atendimento aos pacientes e seus familiares e aos nossos profissionais. Estamos muito contentes, já que essa também é a primeira certificação da instituição desde que o Vera Cruz assumiu a unidade, comemora Ludmila Ester Miranda Soares, enfermeira de Qualidade e Segurança do Paciente.

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